sábado, 23 de fevereiro de 2008

Revolução Jesus', a revolução do amor

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'Revolução Jesus', a revolução do amor

Um revolucionário de Jesus tem a Biblia como bússola para sua vida

A juventude é um estado de espírito e não apenas um estado cronológico! Você já se imaginou com mais idade que aparenta ter? A juventude vai além da idade cronológica, pois isso faz parte do infinito, do que já temos. Se eu pensar que sou filha do céu vou continuar sendo jovem.

Quando dizemos que Jesus é tudo, significa que Ele é tudo. Dizem por aí que Buda foi bom; Gandhi e tantos outros, mas, nenhum ousou fazer o que Jesus fez: revolucionou a história. Sabemos que existe uma nomenclatura a.C. (antes de Cristo) e d.C. (depois de Cristo), seja como for, o mundo está marcado antes de Cristo e depois de Cristo. Os ateus, os agnósticos e outras religiões estão profundamente marcados pela história de Jesus: antes de Cristo e depois de Cristo.

A “revolução Jesus” nos mantém lúcidos para a vida. Você é filho do céu, não é obrigado a viver uma vida louca. Como Jesus faz a revolução? Por meio das bem-aventuranças. Ele faz uma revolução para a qual não há entendimento. Quantas pessoas não gostam de Jesus até hoje por conta da revolução que não é improvisada e que não mexe com nossas estruturas. “A revolução Jesus” nos transforma de dentro para fora, nos deixa lúcidos, e não em uma vida “maluco beleza”.

Muitos homens tentaram fincar as suas “estacas”, mas não conseguiram revolucionar tanto quanto Jesus. Alguns dos quais tentaram empregar ideologias, alguns para o bem, outros (a maioria!) para o mal. Mas as ideologias tentam tornar absolutos, como Maquiavel sempre dizia: “Os fins justificam os meios!” O texto mais “louco” e revolucionário de Jesus está nas Bem-aventuranças, escolhendo os pobres, escolhendo os humildes.

Como pode um Deus perfeito amar tanto a nós que somos fracos. Mas a “revolução Jesus” é a que nasceu na estrebaria em Belém, a revolução que fez milagres: mudos falarem, coxos andarem e foi motivo de escândalo para o povo. O que fez Deus ser crucificado na cruz? O amor!

O que acontece hoje, na verdade, é uma reciclagem com a nomenclatura nova, não existe nada debaixo do céu que seja novo. Hoje é o movimento “punk”; amanhã, “skinhead”, depois de amanhã o “emo”; mas isso passa! A “revolução Jesus” não! Para segui-lo você não precisa usar “tal” roupa, não precisa escutar “tal” tipo de música; tem de ser original. O interessante é que nós temos de querer viver essa revolução; você não precisa comprar ingresso, basta querer vivê-la.

Um “revolucionário” de Jesus não lê a Palavra de Deus como um livro de historinhas, que a vovó contava, mas como uma bússola: nela [na Palavra de Deus ] está a orientação precisa para a nossa vida. Pela liturgia da Palavra, pela Eucaristia encontramo-nos com o Senhor. A Palavra de Deus é viva, Jesus é o Verbo encarnado e esse é um dos pilares do “Revolução Jesus”, a revolução do amor, que é um divisor da história.

Deixe-a [revolução Jesus] convencer o seu coração, mesmo que as pessoas venham com as “melhores” intenções. Deixe-O entrar, deixe o Senhor fazer o que precisa ser feito.

Assista: A diversão de um revolucionário do amor

Conheça a comunidade 'Revolução Jesus'

(Artigo produzido a partir da pregação de 20.01.2008)

Lilian Maria
Comunidade Canção Nova

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

ser diferente

Qual o seu diferencial? Quando estou nos ambientes aos quais costumo freqüentar, eu faço a diferença? Quando me ausento as pessoas notam a minha ausência? E se notam, é de forma positiva ou negativa? Eu sou uma pessoa agradável e pacífica, ou onde eu estou o ambiente fica transtornado, agitado e tenso?

Muitas vezes olhamos para as pessoas, até exigindo e cobrando delas uma atitude diferente, mas nos esquecemos de olhar para nós mesmos e observar as nossas atitudes e reações.

Hoje é um dia para nos questionarmos assim: Em que posso ser melhor? O que posso fazer para que o meu ambiente de trabalho e a minha casa melhorem?

Graças a Deus que temos um Conselheiro Admirável, que está sempre dando-nos dicas concretas para sermos melhores: Jesus.

"Aprendei a fazer o bem! Procurai o direito, corrigi o opressor. Julgai a causa do órfão, defendei a viúva" (Is 1,17).

Peçamos ao Senhor a graça de ser sinal de esperança e de alegria para as pessoas com as quais convivemos.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

COMO BARRO!

Como barro nas mãos do oleiro

Não existe arte sem amor; quadro sem pintor; vaso sem oleiro

A Sagrada Escritura utiliza-se de muitas figuras e expressões para revelar Deus e Seu modo peculiar de agir, dentre as quais quero destacar a figura do oleiro – citada em Jeremias 18, 1-6ss. Tais versículos relatam a manifestação de Deus como um oleiro, moldando, como a argila, àqueles que pertencem a Ele. Essa figura é rica em expressão e em significado, pois desvela Deus em Sua ação e amor, fazendo-nos compreender o “singelo jeito” com que Ele nos acompanha e faz crescer.

Deus sabe, melhor que nós mesmos, do que realmente precisamos e o que nos fará felizes. Ele nos convida ao abandono total em Seus cuidados, os quais sempre nos proporcionam o melhor, mesmo quando não compreendemos.

Por isso, para caminhar no território da fé a confiança é mais necessária que a compreensão. Confiança “filial” de alguém que se descobre como filho amado e cuidado, e que por isso crê que Deus está sempre agindo e realizando o melhor.

Deus vê além, Ele contempla as surpresas que ao futuro pertencem e, na Sua providência, cuida de nós moldando-nos como um Oleiro, ora retirando de nosso caminho o que nos será prejudicial ora acrescentado aquilo que nos falta.

Não podemos ter a pretensão de querer condicionar a Ação de Deus à nossa limitada maneira de enxergar e compreender as coisas; antes, precisamos confiar naquilo que Ele faz.

O Senhor sabe retirar nossos excessos na hora certa, sabe o que nos fará crescer (e crescer às vezes dói...). É preciso que saibamos perder sem apegos, para que Deus nos despoje do que não é essencial.

Só quem aceita (sabe) perder poderá ganhar...

Não existe arte sem amor; quadro sem pintor; vaso sem oleiro. A obra mais bela é a que é tecida pelas mãos do artista, do Oleiro que tem em Seu coração os belos sonhos que retirarão um rude barro de sua “não-existência”. O barro não pode moldar a si mesmo, para vir a ser algo ele precisa se confiar aos sonhos e à sensibilidade do oleiro. As mãos deste comportam a medida certa, entre firmeza e delicadeza, para trabalhar essa substância e transformá-la em uma linda obra de arte.

Não existe parto sem dor; maturidade sem perdas; felicidade sem se ater ao essencial. É necessário confiar n’Aquele que nos molda, mesmo quando a firmeza de Suas mãos parecer pesar fortemente sobre nós. Confiemo-nos ao amor e à criatividade do Oleiro Divino, que nos ama e sempre realiza em nós o melhor.

A felicidade faz morada em nosso coração à medida que nos assumimos como aquilo que somos: “Barro, apenas barro, nas mãos do Oleiro!”

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Adriano Zandoná
artigos@cancaonova.com
Seminarista e missionário da Comunidade Canção Nova. Reside atualmente na missão de Palmas (TO). É formado em Filosofia e está cursando Teologia. Apresenta o programa "Contra-maré" pela rádio Canção Nova do Coração de Jesus, aos sábados das 16h às 18h. Através do site www.arquidiocesedepalmas.org.br também é possível acompanhar aos sábados toda a programação ao vivo .

18/02/2008 - 08h00

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Como orar?!

São Basílio Magno, um grande santo da igreja, diz:“Pedes e não recebes, por que a tua oração foi mal feita, ou sem fé, ou sem devoção, ou sem desejo, ou você pediu alguma coisa que não se referia a tua salvação eterna, ou você pediu sem perseverança”.Está aqui o segredo por que nós pedimos e não recebemos. Quais as opções que São Basílio nos dá? Veja em qual você se encaixa:

Sua oração foi:

- Mal feita; Peça com consciência, concentração.

- Sem fé; Peça crendo verdadeiramente no poder de Deus.

- Sem devoção; Peça com piedade, ardor.

- Sem desejo; Peça desejando fervorosamente.

Temos que fazer como nos pede no livro de Eclesiástico, capítulo 38,9-12: “Meu filho, se estiveres doente não te descuides de ti, mas ora ao Senhor, que te curará. Afasta-te do pecado, reergue as mãos e purifica teu coração de todo o pecado. Oferece um incenso suave e uma lembrança de flor de farinha; faze a oblação de uma vítima gorda.Em seguida dá lugar ao médico, pois ele foi criado por Deus; que ele não te deixe, pois sua arte te é necessária”.

Neste texto estão as regras de como pedir quando estamos doentes ou orientar os doentes no como se portar diante de Deus:

- Primeiro: Orar ao Senhor;

- Segundo: Peça perdão pelos os teus pecados;

- Terceira: Oferta-te a Deus;

- Quarta: Procure o médico.

O que ocorre é que acabamos fazendo tudo ao contrário e errado. Procuramos médicos antes, ofertamos algo até mesmo de forma supersticiosa como se fosse uma troca entre nós e o Senhor, uma recompensa. E aí só depois é que nos arrependemos do pecado, e ainda por último, com medo da morte, rezamos fervorosamente.

No Catecismo da Igreja (CIC) nº.2743, nos diz: “Orar é sempre possível, o tempo do cristão é o do Cristo ressuscitado que está conosco todos os dias apesar de todas as tempestades. Nosso tempo está nas mãos de Deus, é possível até no mercado, ou num passeio solitário fazer uma oração freqüente e fervorosa, sentados em vossa loja, comprando ou vendendo, ou mesmo cozinhando, orar é uma necessidade vital, a prova contrária não é menos convincente. Se não nos deixarmos levar pelo o Espírito cairemos de novo na escravidão do pecado. Como o Espírito pode ser a nossa vida, se o nosso coração está longe Dele?”. Diante disso pergunto: Como está seu tempo de oração? Porque é sempre possível orar, porque o Cristo ressuscitado está conosco TODOS os dias. Do que eu preciso para orar? De Jesus Cristo, então por isso que é possível, porque a fonte é Ele. Ele, Jesus que está conosco hoje e sempre, apesar de todas as dificuldades. Não importa o lugar, Não importa como estou. Devo orar sempre, pois é possível!

Edson Oliveira


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

A Bíblia e o celula

A BIBLIA E O CELULAR
Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular? E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa? E se déssemos uma olhada nela várias vezes ao dia? E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa, no escritório...? E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos? E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?E se a déssemos de presente às crianças? E se a usássemos quando viajamos? E se lançássemos mão dela em caso de emergência?
Mais uma coisa:
Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal. Ela 'pega' em qualquer lugar.Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim.E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.
'Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está
perto'! (Is 55:6)

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

quaresma

Quaresma

Como viver bem esse tempo forte de meditação, oração, jejum, esmola?

Neste tempo especial de graças que é a Quaresma devemos aproveitar ao máximo para fazermos uma renovação espiritual em nossa vida. O Apóstolo São Paulo insistia: "Em nome de Cristo vos rogamos: reconciliai-vos com Deus!" (2 Cor 5, 20); "exortamo-vos a que não recebais a graça de Deus em vão. Pois ele diz: Eu te ouvi no tempo favorável e te ajudei no dia da salvação (Is 49,8). Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação." (2 Cor 6, 1-2).

Cristo jejuou e rezou durante quarenta dias (um longo tempo) antes de enfrentar as tentações do demônio no deserto e nos ensinou a vencê-lo pela oração e pelo jejum. Da mesma forma a Igreja quer ensinar-nos como vencer as tentações de hoje. Daí surgiu a Quaresma.

Na Quarta-Feira de Cinzas, quando ela começa, os sacerdotes colocam um pouquinho de cinzas sobre a cabeça dos fiéis na Missa. O sentido deste gesto é de lembrar que um dia a vida termina neste mundo, "voltamos ao pó" que as cinzas lembram. Por causa do pecado, Deus disse a Adão: "És pó, e ao pó tu hás de tornar". (Gênesis 2, 19)

Este sacramental da Igreja lembra-nos que estamos de passagem por este mundo, e que a vida de verdade, sem fim, começa depois da morte; e que, portanto, devemos viver em função disso. As cinzas humildemente nos lembram que após a morte prestaremos contas de todos os nossos atos, e de todas as graças que recebemos de Deus nesta vida, a começar da própria vida, do tempo, da saúde, dos bens, etc.

Esses quarenta dias, devem ser um tempo forte de meditação, oração, jejum, esmola ('remédios contra o pecado'). É tempo para se meditar profundamente a Bíblia, especialmente os Evangelhos, a vida dos Santos, viver um pouco de mortificação (cortar um doce, deixar a bebida, cigarro, passeios, churrascos, a TV, alguma diversão, etc.) com a intenção de fortalecer o espírito para que possa vencer as fraquezas da carne.

Na Oração da Missa de Cinzas a Igreja reza: "Concedei-nos ó Deus todo poderoso, iniciar com este dia de jejum o tempo da Quaresma para que a penitência nos fortaleça contra o espírito do Mal".

Sabemos como devemos viver, mas não temos força espiritual para isso. A mortificação fortalece o espírito. Não é a valorização do sacrifício por ele mesmo, e de maneira masoquista, mas pelo fruto de conversão e fortalecimento espiritual que ele traz; é um meio, não um fim.

Quaresma é um tempo de "rever a vida" e abandonar o pecado (orgulho, vaidade, arrogância, prepotência, ganância, pornografia, sexismo, gula, ira, inveja, preguiça, mentira, etc.). Enfim, viver o que Jesus recomendou: "Vigiai e orai, porque o espírito é forte mas a carne é fraca".

Embora este seja um tempo de oração e penitência mais profundas, não deve ser um tempo de tristeza, ao contrário, pois a alma fica mais leve e feliz. O prazer é satisfação do corpo, mas a alegria é a satisfação da alma.

Santo Agostinho dizia que "o pecador não suporta nem a si mesmo", e que "os teus pecados são a tua tristeza; deixa que a santidade seja a tua alegria". A verdadeira alegria brota no bojo da virtude, da graça; então, a Quaresma nos traz um tempo de paz, alegria e felicidade, porque chegamos mais perto de Deus.

Para isso podemos fazer uma confissão bem feita; o meio mais eficaz para se livrar do pecado. Jesus instituiu a confissão em sua primeira aparição aos discípulos, no mesmo domingo da Ressurreição (Jo 20,22) dizendo-lhes: "a quem vocês perdoarem os pecados, os pecados estarão perdoados". Não há graça maior do que ser perdoado por Deus, estar livre das misérias da alma e estar em paz com a consciência.

Jesus quis que nos confessemos com o sacerdote da Igreja, seu ministro, porque ele também é fraco e humano, e pode nos compreender, orientar e perdoar pela autoridade de Deus. Especialmente aqueles que há muito não se confessam, têm na Quaresma uma graça especial de Deus para se aproximar do confessor e entregar a Cristo nele representado, as suas misérias.

Uma prática muito salutar que a Igreja nos recomenda durante a Quaresma, uma vez por semana, é fazer o exercício da Via Sacra, na igreja, recordando e meditando a Paixão de Cristo e todo o seu sofrimento para nos salvar. Isto aumenta em nós o amor a Jesus e aos outros.

Não podemos esquecer também que a Santa Missa é a prática de piedade mais importante da fé católica, e que dela devemos participar, se possível, todos os dias da Quaresma. Na Missa estamos diante do Calvário, o mesmo e único Calvário. Sim, não é a repetição do Calvário, nem apenas a sua "lembrança", mas a sua "presentificação"; é a atualização do Sacrifício único de Jesus. A Igreja nos lembra que todas as vezes que participamos bem da Missa, "torna-se presente a nossa redenção".

Assim podemos viver bem a Quaresma e participar bem da Páscoa do Senhor, enriquecendo a nossa alma com as suas graças extraordinárias; podendo ser melhor e viver melhor.

Foto Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 fihos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de Aprofundamentos no país e no exterior, já escreveu 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Conheça mais em www.cleofas.com.br

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

QUEM AMA,RENUNCIA!

Quem ama, renuncia Todos nós temos falhas e defeitos. Mas não se pode jogar no lixo a honra, o nome, o chamado, a eleição e a escolha do irmão. Não se pode fixar o olhar somente nos erros e defeitos dele. Ainda mais quando esse irmão é nosso companheiro de caminhada, companheiro de batalha. Estamos no mesmo combate. Na mesma "tropa de elite". E não estamos prontos. Todos estamos em fase de "treinamento" e "em construção". Por isso, temos de mudar nossa vida para que possamos dar à Igreja a contribuição de que ela precisa.

"Não tenhais nenhuma dívida para com quem quer que seja, a não ser a de vos amardes uns aos outros; pois aquele que ama o seu próximo cumpriu plenamente a lei" (Rm 13:8).

O "amar ao próximo como a si mesmo" é a luz refletida. É a própria luz do amor de Deus que "rebate" em nós e reflete nos outros. O "amor" egoísta que chega às raias de ser egocêntrico, centralizando tudo em si mesmo, não tem luz; é opaco. Já o amor autêntico, aquele que Jesus nos ensinou, o "amai-vos uns aos outros" é luz refletida: nós amamos porque Deus nos amou primeiro (cf. I João 4,10-11).

No entanto, o que a chamada "Nova Era" nos ensina é que precisamos nos amar a nós mesmos primeiro, para depois poder amar o próximo. Contudo, nós estamos cada vez mais egoístas, individualistas, egocêntricos e tristes. Os egoístas são infelizes porque são insaciáveis, buscando sempre o melhor para si.

Fomos feitos para o amor, para a comunhão. A verdadeira regra é esta: o primeiro é Deus, em segundo o próximo, eu sou sempre o terceiro. É nisso que consiste a verdadeira felicidade. Os maiores gestos de amor são os mais sofridos, pois o amor exige renúncia, generosidade, altruísmo.

Seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib