Não comungue sem antes adorar
Quantas vezes você pensou em abandonar a Igreja Católica, por causa de um sacerdote, por causa de um determinado fato, pois o sacerdote não foi abençoar o corpo do meu filho ou filha quando morreu, ou quando você se sentia fraco, abatido. Quantas vezes você quis abandonar a igreja católica em certos momentos de sua vida. Bendito seja Deus pela sua vida, por você estar aqui. Lembrando de um escrito do Papa João Paulo II perto de sua morte ele disse: “quanto faz falta um sacerdote na comunidade” onde ele dizia na época que ele era seminarista andando nas comunidades e quantas delas não tem sacerdotes, onde algumas delas colocam uma estola na cadeira para lembrar do sacerdote, e até fazem a celebração, rezam o terço, fazem a leitura, e dobram os joelhos e pedem vocação desejando escutar: “Este é meu Corpo, Este é meu Sangue.”
Filho, filha da Igreja, hoje é a última noite do mistério de Jesus. Hoje não é dia de dizer; O Senhor deu os dons à Igreja, deu os carismas, mas ao invés digamos: O Senhor deu a sua vida, deu-se à sua Igreja. O Senhor não deu uma lembrança, um memorial, como muitos cristãos não-católicos dizem, mas, o Senhor da-se a si mesmo; “Isto é meu Corpo, Isto é meu Sangue que é dado por vós”. Olha que lindo, ele diz: 'derramado por vós' onde temos que nos sentir extremamente envolvidos por este mistério. O Papa diz que, no momento em que Jesus é elevado, somos consumidos por este mistério. Verdadeiramente a missa é o verdadeiro culto de adoração a Deus. Após a consagração, está verdadeiramente o corpo e sangue de Jesus, até o ambiente muda.
A única posição que um católico pode fazer durante a consagração é ‘ajoelhar-se’ reconhecendo em ato de adoração, a consagração. E, gosto muito das palavras do sacerdote quando ele eleva o Corpo e o Sangue de Jesus dizendo: “isto é meu Corpo, isto é meu Sangue”, onde a Igreja reconheceu que Jesus deveria ser elevado após a consagração para consumar o mistério.
Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus nos deu a ele mesmo. O mistério de hoje é maior do que o da criação, pois foi um ato belíssimo de Deus. Não bastava a criação, Ele entrega o seu Filho por Amor a cada um de nós; “E o verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14). Há um terceiro ato de humilhação de nosso Deus. Filipenses, capítulo 2, versículo 6-7: “Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens.” Hoje, é o ápice do mistério da encarnação de Nosso Senhor. Ele não leva em conta a tua fraqueza, tua rotina, a profanação, quanto o sacramento é profanado, mas mesmo assim Ele não leva em conta. Você pensa que é brincadeira, que é simbolismo? Parem de dizer que Jesus Sacramentado é pão. Ele é o mistério, ele é a vida. A Igreja é muito radical, mas, tem muitos que querem tirar isso; ‘não se deve ajoelhar’, ‘não adoramos a Deus na missa’, isso é o que dizem, mas não é o certo.
A Missa é o culto supremo de adoração, é o encontro do esposo com a esposa na missa, isso é maravilhoso, isso é supremo. E, esta noite repito; ele se deu a si mesmo. “Isto é meu Corpo, isto é meu Sangue” ele dá-se a si mesmo; o maior gesto de humilhação, é a entrega do Filho de Deus. Pai, se eu adoro o pão, arranca-me o sacerdócio e leva-me para a verdade. Não me deixe permanecer adorando pão, mas leva-me para a verdade. Não podemos ficar com a “achologia”, mas dizer a verdade.
Não ter pecado, não ter pecado mortal, ser puro, não é o mais importante e sim; ter um coração humilde. Quem não tem um coração humilde não consegue comungar Jesus como se deve. E, com a presença do sacerdote: “Persona Christi”, ele vai elevando, elevando, elevando, Jesus para que aconteça o mistério. Jesus não vem do céu, mas vem de dentro da alma do sacerdote. Vem da ordenação, das mãos. Sabemos que o sacerdote tem as mãos ungidas pelo bispo, para que as suas mãos sejam as mãos do Senhor. Por isso, de modo especial ele gera dentro dele a comunhão como estivesse grávido para trazer Jesus. O óleo cai, as mãos são ungidas e o bispo diz; “estas mãos são para consagrar, abençoar, absorver, dando poder para consagrar”. O sacerdote após as mãos serem ungidas para consagrar, toma o pão e diz; “Isto é meu Corpo, Isto é meu Sangue”, mesmo com todas as limitações, com os defeitos, mas ele traz dentro de si toda a graça de querer viver o mistério da castidade. Ora, eu queria que os padres ao invés de querer casar, adorassem mais, e se eu tenho mais tempo para adorar, não me sobra tempo para pensar em outras coisas. Eu preciso buscar o meu esposo, preciso dar a minha vida por Jesus, estando aí o segredo da castidade. Não quis aqui criticar os sacerdotes, até porque sei das lutas, mas, não tome uma decisão errada, não tome decisão que contraria a Santa Igreja, mas procure, pois Deus dá a graça de vencermos. Outra coisa bem clara; ser sacerdote é dom. O senhor fará resplandecer o seu sacerdócio no mistério da Igreja, e esta luta é profunda pelo desejo ardente da alma em fazer Jesus feliz, de ir lá à alma onde Jesus quer, devendo entender que o sacerdote traz em si também os processos, para que aconteça a cura, e, ele tem direito a cura, tem direito a cair, e não se pode ficar por aí acusando os sacerdotes, ficar maldizendo, mas digo que ele precisa do afeto de vocês, do carinho de vocês. E, imagine se nesta noite você entra neste rincão, neste lugar e não encontra um sacerdote. Entramos, cantamos, celebramos, mas, não teve missa, não escutei: “Isto é meu Corpo, Isto é meu Sangue”. Preciso alimentar-me de Jesus e o meu pedido é que amem Jesus, que tenham respeito para com os sacerdotes, que ás vezes é perdido devido a nós mesmos, por abandonarmos o esposo. E, vamos onde não devemos ir, falamos o que não devemos falar.
Ele nos dá a graça da fidelidade como vocês que sentem a alegria de poder comungar Jesus, e isso é maravilhoso, poder comungar Jesus, poder comer Deus. Há outro momento como este? De viver a graça de poder comungar Jesus, de levantar Jesus em adoração e escutar o sacerdote falar: “Corpus Christi”, toma é teu! É o Corpo e o Sangue de Cristo oferecido a você. Não há outro momento como este.
Santo Agostinho disse: “Não se comungue, sem antes adorar”. Você não pode comungar, sem antes adorar. Bom a palavra deste grande homem da Igreja, já coloca um ponto final àqueles que dizem que não se adora a Deus na missa. Eu não sou louco de combater Santo Agostinho, o maior doutor da Igreja do ocidente. Ele disse: “Ninguém comungue, sem antes adora-lo” E, mesmo no menor fragmento, onde chamo a atenção dos ministros e ministras da Eucaristia, porque hoje a comunicação visual é muito forte e se você trata a liturgia de qualquer maneira, se você celebra a missa em um cálice de barro, se você purifica a âmbula como se estivesse tirando o pó da geladeira, o povo olha e fala assim: “Você acha que o corpo de Deus está ali”? E, sendo que o santo padre o Papa Bento XVI disse em sua última exortação que a liturgia da Igreja é enriquecida com sinais belíssimos. E, sabem muito bem, se vocês vêem um altar de qualquer maneira, um cálice, não digo pobre, mas sujo, de qualquer jeito, um sanguinho amassado, parece que a cabra comeu e soltou. O sanguinho todo amassado, o corporal todo amassado, todo sujo, aquelas flores de plástico lá no altar, não desprezando que não tem condições de que tenha flor, mas sempre buscar o melhor.
O papa João Paulo II disse em sua carta á Eucaristia, lembrando que Maria deu o melhor para o Senhor, quebrando o frasco e o perfume, deu o seu melhor, e assim também deve ser na Eucaristia, devemos dar o nosso melhor. Deus chamou Santa Catarina de Sena e a disse para pegar um espelho. E, ordenou que ela jogasse no chão e mandou-a olhar. Pegou um pedacinho de vidro quebrado, e se viu nele, pegou um pedaço pequenino, e se viu nele, um menor ainda, e conseguiu se ver nele, quando Deus Pai disse: “Da mesma forma que você se viu em cada fragmento desse vidro quebrado, o meu Filho no sacramento está, totalmente presente em cada menor fragmento da hóstia consagrada”.
Transcrição: Rogério Viana
Padre Roberto Lettieri
Foto: Wesley
A única posição que um católico pode fazer durante a consagração é ‘ajoelhar-se’ reconhecendo em ato de adoração, a consagração. E, gosto muito das palavras do sacerdote quando ele eleva o Corpo e o Sangue de Jesus dizendo: “isto é meu Corpo, isto é meu Sangue”, onde a Igreja reconheceu que Jesus deveria ser elevado após a consagração para consumar o mistério.
Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus nos deu a ele mesmo. O mistério de hoje é maior do que o da criação, pois foi um ato belíssimo de Deus. Não bastava a criação, Ele entrega o seu Filho por Amor a cada um de nós; “E o verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14). Há um terceiro ato de humilhação de nosso Deus. Filipenses, capítulo 2, versículo 6-7: “Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens.” Hoje, é o ápice do mistério da encarnação de Nosso Senhor. Ele não leva em conta a tua fraqueza, tua rotina, a profanação, quanto o sacramento é profanado, mas mesmo assim Ele não leva em conta. Você pensa que é brincadeira, que é simbolismo? Parem de dizer que Jesus Sacramentado é pão. Ele é o mistério, ele é a vida. A Igreja é muito radical, mas, tem muitos que querem tirar isso; ‘não se deve ajoelhar’, ‘não adoramos a Deus na missa’, isso é o que dizem, mas não é o certo.
A Missa é o culto supremo de adoração, é o encontro do esposo com a esposa na missa, isso é maravilhoso, isso é supremo. E, esta noite repito; ele se deu a si mesmo. “Isto é meu Corpo, isto é meu Sangue” ele dá-se a si mesmo; o maior gesto de humilhação, é a entrega do Filho de Deus. Pai, se eu adoro o pão, arranca-me o sacerdócio e leva-me para a verdade. Não me deixe permanecer adorando pão, mas leva-me para a verdade. Não podemos ficar com a “achologia”, mas dizer a verdade.
Não ter pecado, não ter pecado mortal, ser puro, não é o mais importante e sim; ter um coração humilde. Quem não tem um coração humilde não consegue comungar Jesus como se deve. E, com a presença do sacerdote: “Persona Christi”, ele vai elevando, elevando, elevando, Jesus para que aconteça o mistério. Jesus não vem do céu, mas vem de dentro da alma do sacerdote. Vem da ordenação, das mãos. Sabemos que o sacerdote tem as mãos ungidas pelo bispo, para que as suas mãos sejam as mãos do Senhor. Por isso, de modo especial ele gera dentro dele a comunhão como estivesse grávido para trazer Jesus.
“Não comungue, sem antes adorar”
Foto: Wesley
Ele nos dá a graça da fidelidade como vocês que sentem a alegria de poder comungar Jesus, e isso é maravilhoso, poder comungar Jesus, poder comer Deus. Há outro momento como este? De viver a graça de poder comungar Jesus, de levantar Jesus em adoração e escutar o sacerdote falar: “Corpus Christi”, toma é teu! É o Corpo e o Sangue de Cristo oferecido a você. Não há outro momento como este.
Santo Agostinho disse: “Não se comungue, sem antes adorar”. Você não pode comungar, sem antes adorar. Bom a palavra deste grande homem da Igreja, já coloca um ponto final àqueles que dizem que não se adora a Deus na missa. Eu não sou louco de combater Santo Agostinho, o maior doutor da Igreja do ocidente. Ele disse: “Ninguém comungue, sem antes adora-lo” E, mesmo no menor fragmento, onde chamo a atenção dos ministros e ministras da Eucaristia, porque hoje a comunicação visual é muito forte e se você trata a liturgia de qualquer maneira, se você celebra a missa em um cálice de barro, se você purifica a âmbula como se estivesse tirando o pó da geladeira, o povo olha e fala assim: “Você acha que o corpo de Deus está ali”? E, sendo que o santo padre o Papa Bento XVI disse em sua última exortação que a liturgia da Igreja é enriquecida com sinais belíssimos. E, sabem muito bem, se vocês vêem um altar de qualquer maneira, um cálice, não digo pobre, mas sujo, de qualquer jeito, um sanguinho amassado, parece que a cabra comeu e soltou. O sanguinho todo amassado, o corporal todo amassado, todo sujo, aquelas flores de plástico lá no altar, não desprezando que não tem condições de que tenha flor, mas sempre buscar o melhor.
O papa João Paulo II disse em sua carta á Eucaristia, lembrando que Maria deu o melhor para o Senhor, quebrando o frasco e o perfume, deu o seu melhor, e assim também deve ser na Eucaristia, devemos dar o nosso melhor. Deus chamou Santa Catarina de Sena e a disse para pegar um espelho. E, ordenou que ela jogasse no chão e mandou-a olhar. Pegou um pedacinho de vidro quebrado, e se viu nele, pegou um pedaço pequenino, e se viu nele, um menor ainda, e conseguiu se ver nele, quando Deus Pai disse: “Da mesma forma que você se viu em cada fragmento desse vidro quebrado, o meu Filho no sacramento está, totalmente presente em cada menor fragmento da hóstia consagrada”.
Transcrição: Rogério Viana
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